terça-feira, 4 de junho de 2013

Entrevista com Ricardo Chagas: desenhista, ilustrador, professor de desenho livre, guitarrista e vocalista de Thrash Metal.

 1) Ricardo, primeiramente agradecemos pela oportunidade. Enfim, já sabemos que trabalha com artes plásticas, certo? Desde quando tem interesse profissional nesta área, e quando começou a atuar nela?
R: Eu que agradeço! Valeu a força! Sim, trabalho desde 2008, eu comecei dando aula pra criança, fazendo caricaturas e levando calote, assim caminha a humanidade.
Sempre me interessei por desenhos e musica, sempre brincava de ser cantor, inventava minhas musicas e desenhava meus quadrinhos, sempre quis fazer as minhas coisas, hoje trabalho com um professor de arte livre, musica e trabalho com a minha banda.
2) Fora o trabalho como professor (que é o qual mais dedica seu tempo atualmente), você alguns freelances ou outros trabalhos por fora?

R: Então como te disse , sempre focado em arte, eu tenho um projeto de quadrinho, com um grande amigo e desenhista Eduardo Oliveira, projeto guardado a sete chaves, faço freelas também, logos e ilustras pra empresas, mas oque eu realmente gosto é de fazer capas de álbuns de bandas de metal, fiz algumas, como : cerberus attack - welcome to destruction, duas capas para o Toxic Carnage, e agora para o Memberbody, fora outras que estou fazendo, minha vida é dentro do som pesado, a minha banda é o projeto que mais me dedico, o Rottendust é desde o final de 2008, eu o Gustavo Gomes, e o Francisco Honorato, estamos na batalha aí, e agora procurando um novo batera. e a luta continua
3) Além dos trabalhos de freelances de ilustrações e de professor, vemos que em meados de 2009 ou 2010, você participou do SUBVERSOS, um HQ brasileiro. Conte-nos sobre sua experiência neste processo.
R: Poxa foi animal e assustador!
Eu ja tinha vistos umas edições na escola que estudava arte, ai fiquei interessado e participei, ai fiquei sabendo que era uma edição feminina! Ai tive que encontrar alguém, e nessa época uma colega super gracinha do curso a Bruna, me ajudou, ela fez a arte final e deu o veredicto sobre o roteiro, resolvemos fazer uma pagina só, afinal se tu consegue fazer uma numa pagina, você consegue criar um universo depois. Essa experiência me rendeu uma outra revista, que até hoje não vi nada dela pronta, que era um apanhado de artistas fazendo apenas uma pagina , criando sequencia das histórias, bem, eu curti também, mas uma pena não ter sido veiculado nas bancas!

4) Falando em HQ's , podemos ver que no mercado de quadrinhos norte-americana, há realmente muitos desenhistas, arte-finalistas e coloristas brasileiros. Você acha que as editoras amreicanas realmente estão abrindo muitas portas aos ilustradores brasileiros? Qual a sua opinião referente a isto?
R: " Não ha nada no mundo, que um brasileiro não possa aprender, e fazer com maestria"
Acho animalesco isso!
Poxa, nós temos ilustradores monstruosos invadindo o mercado americano, e hoje você poder falar " quero viver de quadrinho", não é viagem, tanto empresas pequeninas, quanto as mega tipo MARVEL e DC Comics, investem nos brazucas, sabemos fazer os esboços, a arte final e a coloração, e la o cara foca apenas em uma técnica, a ginga brasileira nos HQs, me orgulho disso , desses brasileiros!
5) Quais são suas influencias artísticas?
R: Senta que lá vem história!
Bom, começo com o Todd McFarlane, criador do Spawn, ele abriu meus olhos , curtia desde guri HQs, mas ele me fez querer ser um desenhista, Adi Granov, é um cara que me inspira em mesclar técnicas e conseguir resultados monstruosos, suas artes para a MARVEL, são cabulosas e perfeitas!
E alista vai, Simone Bianchi, Mike Deodato, e claro o mestre antológico, o nosso Stan Lee, Mauricio de Sousa! E fora dos quadrinhos artistas como Leonardo da Vinci, Michaellangelo, Salvador Dali, Escher, Caravaggio, Mark Riddik, e Ed Repika, foram os monstrinhos que definiram meu trabalho
6) Compreendi. Sabemos que sempre haverá algumas exceções nestes casos, mas o que tem a nos dizer sobre a dedicação de seus alunos? Você tem muitos que pretendem trabalhar na mesma área?
R: Só trabalho bem, quando a resposta é positiva dos alunos!
Eu vejo muitos alunos com sonhos de se profissionalizarem, e mostro que isso é possivel, geralmente meus alunos começam sonhando pequeno, depois que eu injeto o veneno, ai só querem viver disso! Hj tenho alunos que são desenhistas, ganham sua grana, outros focaram no caminho da musica, e até mesmo na dança, e sempre mesclando técnicas e se difundindo a arte, meu trabalho vai além de " senta, canta, desenha, toca e agora tchau", sou um cara que gosto de ouvir o que eles tem a dizer, é uma responsa muito grande dar aula, afinal vocês cria novos ilustradores, seja um mal professor, que vc só irá contribuir em ter péssimos profissionais.
7) Muito bom... agora procederemos falando sobre o outro lado do seu trabalho. Você é músico profissional e tem uma banda de Thrash / Death Metal chamada Rottendust. Embora ainda seja Arte (com certeza!), há realmente uma certa diferença entre um trabalho e o outro, certo? Como você interage com todo este processo?
R: Pois é , é muito complicado viver de arte no brasil: AINDA MAIS SE TRATANDO DE METAL!
É algo que todos da banda tem na mente, fazer a banda crescer, e não é muito difícil trabalhar os projetos, pra mim já virou a minha rotina saudável, mesmo a banda agora focada nas gravações do ep
 Como havia citado anteriormente sobre suas influências nas Artes Plásticas, gostaríamos de saber também quais artistas você teve como grande referência na música. Você e o restante da banda têm influências musicais que são de estilos diferentes ao do Heavy/ Thrash / Death Metal?
R: Na musica são milhares, mas como cantor, Vitor rodrigues do Voodoopriest, pra mim é o vocalista mais extraordinário que existe, pois sabe fazer com maestria seus vocais, Tom Araya do Slayer, Ronnie James Dio, o elfo mitologico da musica, james hetfield do metallica, Djavan, um titã da MPB, e o cara com o timbre mais insano do mundo : Chuck Billy do Testament, como guitarrista, Marcus D'Angelo, Alexandre de Orio ambos do Claustrofobia, Moyses Kolesne do Krisiun, Cristiano Fusco era do Torture Squad, Eric Peterson, Alex Skolnik Ambos do Testament, Kerry King, Jeff Hanneman ambos do Slayer, Mauricio Nogueira era do Torture Squad, Dimebag Darrell do Pantera, e o gênio Jimi Hendrix, fora que amo Beatles, ai já viu, além deles tenho influencia de Bach o headbanger de peruquinha branca.
9) Ok.... Artes Plásticas e Música: Você sente alguma espécie de 'ligação' entre estas duas Artes? Em qual delas você se sente mais livre (tanto para trabalhar, para se expressar, etc.)?
R: Pra mim é a mesma coisa, pois em ambas trabalho livre, em ambas sou eu, e em ambas posso criar livremente, tanto ilustrando quando cantando, minha mente funciona do mesmo jeito, a liberdade pra mim é a mesma.

10) Um pouco similar aos HQs (já citados acima), o Metal brasileiro também vem crescendo de acordo com o tempo, porém ambos destes crescimentos artísticos não são tão divulgados quanto poderiam ser. Você concorda com esta afirmação? Qual sua opinião referente a este caso?
R: O metal brasileiro para mim é o mais forte que existe, temos músicos extremamente talentosos e coerentes, tanto que o black metal noruegues sofre uma forte influencia dos mineiros do sarcófago, e nos anos
90 o sepultura começou o legado fora do pais, hoje em dia temos diversas bandas brasileiras indo pra fora, fazer turnes e até mesmo carreira, o krisiun mesmo é um nome de peso literalmente la fora o max kolesne tem seu bumbo duplo copiado por milhares de outros batera ao redor do mundo, isso se da ao fato de termos muita qualidade, e também o fato da veia brazuca estar presente nos ritmos, o claustrofobia é um vulcão lá fora por ser assim, aí entra o outro ponto, o brasil, não aprendeu a lidar com a musica pesada, e nem respeitar, hoje na tv metal é sepultura e só, sendo que existem bandas bem melhores e com muito mais de garra.
uma das culpadas disso é a própria mídia televisiva, por sempre avacalhar algo sobre o ilustre desconhecido heavy metal, não ´w uma musica de hit de verão, não é musiquinha falando sobre marca de carro e como pegar as novinhas é musica inteligente, assim como o samba de verdade, a mpb de verdade, e a musica erudita, sofremos preconceito e ficamos de lado pela "mídia", nada q te deixe inteligente é bom para eles, mas musica de verdade não precisa de mídia, mainstream é uma consequência, seria legal ver as bandas nas tvs, coisas raras, antes era "moda" ser headbanger, mas toda moda acaba, e o metal não nasceu pra ser tendência de quem não tem opinião formada, nasceu do mesmo jeito que a mpb nasceu, pra cultivar algo bom na arte.
Hoje as bandas brasileiras tem que viver la fora primeira pra depois ser alguém aqui, ai a culpa agora é do proprio publico, por não apoiar as bandas locais, e sempre preferir ir em covers, que na boa não entendo quem vai em show cover, as casas de show preferem um cover ridículo do metallica, ao invés de assistirem bandas brazucas de som proprio, é aquele pensamento babaca de rockeirinho, que musica pesada é um produto gringo, e aqui não existe nada bom, mas um dia isso muda
11) Ok, agora focando um pouco mais no Metal brasileiro... você acha que a ajuda da mídia para a divulgação de seu crescimento é essencial, ou que não há necessidade dela?
R: A midia é legal pra molecada conhecer, exemplo é a mtv, antes você tinha o fúria metal, era animal, depois o riffmtv, era lindo, hj não tem, mas não é mais importante, hoje temos um mundo paralelo da internet, você encontra tanta coisa ao mesmo tempo, e direcionado, se o cara quer uma de thrash, ou dearh, ou power, ou stoner, ele vai achar, vai poder opinar, vai poder conhecer os músicos, as bandas que eu sou fã, quase nenhum a viu na tv, não precisei deles pra conhecer o que sou fã, tem um programa de radio " radio corsário", poxa aquilo pra quem quer aprender e conhecer metal é coisa de louco, aprendi muito nesse programa, mas musica boa não vem até você, você que vai escavando até acha-la
12) Você conhece ou já ouviu falar de algum artista ou banda que não atua mais na área da música por falta de reconhecimento?

R: Zezo Ribeiro!!
Meu deus do céu, o cara é um mago dos violonistas brasileiro, quando vi ele tocando fiquei de queixo caído, sua história com a musica flamenca é linda! É aquele cara que da orgulho em ser brasileiro, mas a "midia" investe em escatologia, e não em musica.
13) Qual a sua opinião sobre bons artistas mal reconhecidos, e maus artistas bem reconhecidos pela mídia?
R: Alienação, a mais pura essência do que se toca nas tvs e rádios, qualquer boçal ex-bbb, é artista, qualquer filhinho de papai vira cantor, é descolado ser burro, é sexy ser promiscua, o povo preguiçoso criou o próprio monstro, e ele atende por vários nomes, mas o mais conhecido por " todo mundo gosta", pensamento ridículo de gente sem opinião, arte não é isso, arte é algo bom, e não tiro nada de proveito de uma " arte" que é consumista, ostentadora e machista!
14) Vocês utilizam alguma espécie de "mesclagem de estilos" discreta no som de vocês? Se "Sim", qual(is) estilo(s) musicais vocês utilizam?
R: Ontem mesmo no ensaio dizemos brincando que "somo favela thrash bamba" ,somos thrashers, mas além do pé no death metal, mesclamos ritmos brasileiros, samba, baião, partido alto, enfim a nossa cultura, somo muito ricos em ritmos e isso nos da uma gama gigante de criatividade, uma fonte que nunca seca!
15) Haha... foi ótimo. Agradecemos que tenha aceitado participar desta experiência conosco, Ricardo! Todos nós desejamos um bom serviço, e sucesso pra você! Abraços!

R: Magina, eu que agradeço! Espero sucesso ai tambem, força na luta! E vamos levantar a arte de novo no Brasil! Um forte abraço e como digo no blog.....stay thrash!

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a arte de Ricardo Chagas, este é seu blog:

ANITA MALFATTI X FELIPE MOROZINI

ANITA MALFATTI


Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.
[Fonte - Wikipédia]
A obra escolhida de Anita Malfati foi "O Homem Amarelo":

É uma obra que foi iniciada no ano de 1915 e concluída em 1916. Óleo sobre Tela (61x51cm). Coleção Mário de Andrade, Instituto de Estudos Brasileiros da USP, SP.
Podemos perceber (não SOMENTE nesta obra) que a Anita costuma revelar fortemente o seu interesse em retratar o estado psicológico dos seus modelos. O uso de certa deformação moderada similar ao de alguns artistas europeus como Amedeo Modigliani, fugindo um pouco dos modelos clássicos, causou grande alvoroço em Monteiro Lobato e na elite provinciana de São Paulo.

FELIPE MOROZINI

Provocador, ele é o criador dos sites "Feio na Foto" (2010), onde que publicava sem dó fotos de pessoas não exatamente em sua melhor pose e "Hedonismo Sustentável" (2008) com dicas para o viver bem no mundo do eu. Seu trabalho mais notório foi um vídeo "Jardins Suspensos da Babilônia", premiado em 2009 no Festival Babelgun em Nova York. Olhando diariamente a paisagem árida do elevado Costa e Silva, vista obrigatória de seu apartamento, ele teve a idéia de modificá-la. Escalou os amigos para pintar flores no asfalto.
Pessoalmente falando, outro dia estava lendo no Wikipédia uma postagem sobre o "hedonismo" (do grego hedonê, que significa prazer) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Após a pesquisa acima, percebi que é realmente o que ele demostra, aparentemente, com seus trabalhos
E esta foi a Fotografia dele que escolhemos, chamada "Auto-Retrato". Porém, creio que a explicação acima já informa o necessário referente a ela:



MESTRE ATAÍDE x BEATRIZ MILHAZES

MESTRE ATAÍDE

"Manuel da Costa Ataíde, que é mais conhecido como Mestre Ataíde, (Mariana, batizado em 18 de outubro de 1762 – Mariana, 2 de fevereiro de 1830), foi um militar e celebrado pintor e decorador brasileiro.
Ele é considerado a principal figura da pintura barroca mineira. Foi contemporâneo de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e teve produção artística fecunda e significativa. Foi um importante artista do Barroco-Rococó mineiro e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região através de numerosos alunos e seguidores"
[Fonte - Uol]

A obra escolhida foi A Última Ceia:
Podemos ver nesta obra concluída em 1828, uma característica barroca forte, com o uso de colorações bem vivas e um dos traços dominantes em sua produção, particularmente o azul, sua cor predileta(segundo muitos pesquisadores). Nos seus trabalhos, as criaturas angelicais, madonas e seres santificados aparecem revestidos de qualidades típicas das civilizações do continente africano. É um dos painéis no forro da sacristia de São Francisco de Mariana estarão entre os mais belos trabalhos realizados pelo Ataíde, embora a perspectiva mal estruturada (o cenário em perspectiva, porém as pessoas não) da a impressão de uma imagem tanto quanto 'torta'.

BEATRIZ MILHAZES

"Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior, sua obra é caracterizada principalmente pela utilização de cores."
[Fonte(s) - Wikipédia / Yahoo Respostas]
A obra escolhida foi O Mágico:

É uma obra de pintura com tinta acrílica sobre tela. É evidente que a cor é um elemento essencial nas obras da Beatriz Milhazes (incluindo este trabalho, é claro!). Também nos parece que é uma espécie de mescle em Arte abstrata com muitas figuras geométricas, o carnaval e o modernismo
“O Mágico”, criada em 2001, vendida por mais de um milhão de dólares, equiparando-se a célebre Tarcila do Amaral com sua obra “Abapuru”

Pedro Américo X Vik Muniz

PEDRO AMÉRICO


Pedro Américo: Tiradentes esquartejado
Obra de 1893, foi pintada a oleo sobre uma tela de 270cm  x 165cm, encontrando-se conservada no Museu Mariano Procopio em Juiz de Fora MG . Ao optar pelo tema do corpo maculado pela violenta, o artista foi ousado e inovador, fugindo dos convencionalismos da beleza idealizada, da centralização da figura do "herói" próprios da pintura histórica tradicional, denunciando a ditadura e a violência do sistema colonial.

Toda a pintura é composta por cores na forma de "tons", essa ausência  de cores vivas acentua a palidez cadavérica. As "linhas imaginarias inclinadas", dão sugestão de movimento ao corpo inerte. E muitos viram nesse conjunto a "forma", as "linhas" do mapa do Brasil.

VIK MUNIZ


Vik Muniz: Retrato de Irma (Leide Laurentina da Silva)
Obra que faz parte de uma serie produzida entre 2007 e 2009, foi inicialmente confeccionada com materiais recicláveis e depois fotografada e emoldurada . Teve como participação especial uma equipe de catadores profissionais de recicláveis recrutados pelo próprio artista para trabalharem no projeto artístico cujo o lucro das vendas em leiloes seria revertido em beneficio da comunidade local. Os trabalhadores tiravam seu sustento num dos maiores aterros controlados do mundo, localizado no Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
O trabalho também deu origem a um documentário anglo-brasileiro, lançado em 2010.
O conjunto da obra, compreendido pelos retratos, pelo documentário, denunciam  uma forma de violência, de tortura promovida indiretamente pelo próprio governo. E perpetuada ate pela  própria sociedade civil brasileira "moderna" que assiste omissa a desigualdade social e econômica de milhares de compatriotas excluídos do minimo de condições e dignidade humana. `E como se o pais ainda estivesse "estacionado" nos moldes do período colonial, só que agora num modelo mais "light" : reconheceu e aprovou o fim da escravidão mas apenas no "papel" e na teoria.


Aleijadinho X Adriana Varejão

ALEIJADINHO

"Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, ca. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas."
[Fonte - Wikipédia]

A obra escolhida por nós foi a escultura "Anjo com o Cálice da Paixão".
É outra escultura na Via Sacra de Congonhas. Podemos até ver que ela tem seus traços bem típicos, como as sombrancelhas contraidas formando um V e a roupa com dobras geometricas, e etc. Bom.... ao que tudo indica, ela é barroca, pois está repleto de curvas e tem um aspecto maior de movimento no corpo.
Não sabemos ao certo, porém como a maioria das escultura de Aleijadinho, aparentemente também foi feita com madeira ou com pedra sabão.


• Adriana Varejão:

Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964) é uma artista plástica brasileira contemporânea.
Adriana Varejão, Panacea Phantastica, 2003 – 2008, Inhotim, MG.

Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial. [Fonte - Wikipédia]
Referente a obra escolhida, decidimos a obra "Parede":

Obra concluída no ano de 2001 é uma pintura em Óleo sobre tela. Foram usadas 18 telas em tamanhos visualmente variados entre 230 x 230 x 130 cm. 
Desta vez, ela usa a pintura como ficção histórica e a exploração de temas como a teatralidade, o desejo e talvez até aos artifícios presentes no barroco. A escolhemos, devido a genialidade e diferença das outras obras feitas pela mesma. Vemos que é um trabalho tridimensionais, e apresenta um interior visceral sangrento, formado de elementos escultóricos ou arquitetônicos. Nos trabalhos recentes, a artista desenvolve ambientes virtuais geometrizados que remetem a saunas, piscinas e banheiros, em que retoma questões intrínsecas à pintura como profundidade, espaço e cor.

terça-feira, 9 de abril de 2013



Algumas obras importantes:

Conteúdo:  O quadro Criança Morta é uma pintura à óleo sobre tela, 176 x 190 cm realizado em 1944. Portinari aparentemente expressa com sua maneira forte e chocante, os dramas do povo brasileiro. O que ocasionou forte reflexão naquela época, porque a sociedade de 1944 não estava preparada para o realismo dos pincéis do pintor. Um dia perguntaram a Portinari por que ele pintava gente tão feia e miserável e ele respondeu que fazia porque, olhando o mundo, era só o que via: miséria e desolação.


 O " Lavrador de Café", pintura a óleo que mede 1 metro por 80 centímetros  feita em 1939. Ela retrata um trabalhador negro em uma fazenda de café do início do século 20, está entre as obras mais conhecidas do artista e é importante representação desse interesse de Portinari pela temática nacional.
 
Para mim, este foi um dos trabalhos de C. Portinari mais fácil de entender. Se trata de um negro, trabalhador livre dos cafezais. Ele está em destaque, preenchendo quase todo o plano visual. No quadro, o modelo   aparece  bem  mais musculoso do que o normal. A figura deformada com pés e mãos enormes o que aproxima  do  Pintor   Portinari ao expressionismo .
Aumentar o  tamanho  do corpo  de seus personagens  era  o  jeito  que o artista usava para mostrar a  importância do trabalhador  brasileiro.
Pela minha interpretação pessoal, este quadro foi uma maneira que Portinari encontrou para homenagear quem tanto trabalhou pelo progresso deste país: os afro-descendentes.
 
 
Os Retirantes é uma das obras mais famosas de Portinari feita a Óleo sobre tela 190 x 180 cm produzido em 1944
Cândido Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os problemas sociais do nosso país (intenção não muito diferente dos demais quadros). No quadro Os Retirantes, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes, representados por pessoas muito magras e com expressões que transmitem sentimentos de fome, miséria e tristeza.
 
Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil no Nordeste. Assim sendo, contribuíram para essa migração a desigualdade social, no Nordeste.
 
CANDIDO PORTINARI, Auto-Retrato - 1957
Óleo s/ madeira, 55 x 46 cm.
Coleção Particular, Brasil
         Em 1957, Candido Portinari tem exposições em Paris, Monique. Em Nova York exibe as obras primas "Guerra e Paz" e  "Mulheres chorando".
         Nesse período, pinta este Auto Retrato, que também pode ser considerado um dos mais importantes porque foi feito no mesmo ano em que começou a escrever suas memorias: Retalhos da minha vida na infância.
         O acabamento dado pelo mestre nesta obra nos revela uma "caligrafia" caracterizada por pinceladas / linhas finas que ao mesmo tempo que contrastam e compõem, os cabelos, a armação do óculos, a roupa, descrevem os volumes do modelo como um todo. O maço de pinceis ao fundo e o "retângulo" azul atrás da cabeça e do tronco "puxam" a imagem do artista para frente acentuando o efeito de profundidade. Enquanto em outros Auto Retratos mostra-se com um olhar ligeiramente semicerrado e misterioso, neste mostra olhos azuis bem atentos e aguçados. O retrato foi pintado a tinta a óleo sobre um painel de madeira de 55 x 46 cm.

Fonte:
http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_auto_retrato.html
http://www.museucasadeportinari.org.br/index.php/portinari/linha-do-tempo/de-1950-a-1957/


 

Candido Portinari conseguiu retratar nas suas obras, muitas situações sociais que ocorriam a seu redor, porém sem desagradar ao governo. Também se aproximou da arte moderna europeia e sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se assemelhavam ao cubismo, surrealismo e dos pintores moralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar realmente das tradições da pintura e da arte figuralista. Mas de qualquer maneira, o resultado é uma arte de características modernas.
 
 Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacio
Portinari, Candido 
Retrato de Maria , 1932 
óleo sobre tela, c.i.d. 
101 x 82 cm 
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)

segunda-feira, 8 de abril de 2013







CANDIDO PORTINARI








Muitos artistas dedicam a vida aos registros da cultura de seu povo e de seu país.
No Brasil, Candido Portinari foi um deles. Sua extensa obra nos faz viajar no tempo, através da história.

Café, 1935. Óleo sobre tela, 130X195cm. Museu nacional de Belas Artes - RJ

Esse quadro por exemplo, foi muito importante para a sua carreira e para as artes plásticas no Brasil. Foi também premiada nos Estados Unidos. A obra revela claramente um Portinari preocupado com a vida dos trabalhadores rurais. A rotina do trabalho, as roupas, as dificuldades, tudo ficou registrado.
O artista mostra o ambiente rural, uma fazenda de café. Porém, mais do que tudo, ele nos faz perceber o árduo trabalho do campo. Observe a cor marrom predominante na tela. Não há céu, não há horizonte, há sim, uma fila interminável de trabalhadores. Podemos até imaginar seus movimentos.  Veja novamente a tela inteira. Portinari nos intriga quando deixa somente um rosto à mostra,  mistura a terra aos corpos, mostra o jeito autoritário do capataz, uma tela com movimento, força, drama.

A obra de Portinari sofreu forte influência de seus primeiros anos de vida. Sua querida Brodowski, cidade do interior paulista, onde nasceu em 29 de dezembro de 1903, seria lembrada em sua pinturas.
Candinho, como carinhosamente era chamado, sempre foi miúdo e tinha dificuldade para andar por causa de um acidente. Esse fato foi marcante para o franzino garoto que achava seus pés pequenos e fracos.
Na fazenda Santa Rosa, onde morava, observava os colonos trabalhando na roça, principalmente seus  pés, com dedos enormes e fortes.
Desde pequeno, gostava de desenhar e pintar. Aos 9 anos de idade, trabalhou como auxiliar na pintura do forro da Igreja de sua cidade. Ele ficou encarregado de fazer as estrelas. Aprendeu então, o Spolvero, uma técnica de pintura em que se utiliza um saquinho cheio de tinta em pó que é batido sobre moldes de papel vazado com formatos diversos. Desenhava em todos os pedaços de papel, até que seu pai o levou para estudar desenho com um  senhor que copiava estampas de santos. E então, com 10 anos, fez seu primeiro retrato: Carlos Gomes.
Retrato de Carlos Gomes, 1914. Desenho a carvão sobre papel, 43X42cm. Coleção particular - RJ






Sempre elogiado pela família, cada vez mais estava convencido de que deveria seguir a carreira de pintor.
Aos 15 anos foi estudar na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde teve professores importantes, como Lucílio de Albuquerque, Rodolfo Chabelland, Rodolfo Amoedo e Batista da Costa. Como possuía pouco dinheiro, foi morar em uma pensão, encontrava dificuldades até mesmo para pagar um almoço, mas a sua vontade de vencer era tão forte, que superava tudo.
Aos vinte anos, pintou “Baile na Roça” que foi reconhecido como sua primeira obra de arte. Foi a primeira tela que Portinari vendeu.
Baile na Roça, 1924. Óleo sobre tela, 97X134cm. Coleção Particular - RJ


Participou de diversos concurso, em 1928, foi finalmente premiado, com uma viagem à Europa, pelo retrato que pintou de Olegário mariano, poeta pernambucano. Recebeu então, uma quantia em dinheiro do governo brasileiro e foi para Paris, onde, em 1930, conheceu Maria Victória, jovem uruguaia que ali morava. Casaram-se e viveram na Europa por mais um ano. Lá, ele não pintou quase nada, apenas andou, observou e aprendeu muito. Conheceu obras de diversos artistas, como as do pintor renascentista italiano Giotto. Portinari também apreciava outros artistas: Matisse, que usava cores puras, o alemão Emil Nolde e o italiano Amedeo Modigliani. As técnicas de Van Gogh e de Cézanne foram profundamente esmiuçadas por Portinari.
A saudade do Brasil, porém, crescia dia a dia, e Portinari decidiu rever sua gente e sua terra natal, trazendo Maria, sua grande paixão. De volta ao Brasil, trabalhou como nunca. Pintou diversas telas sobre sua infância, e Brodowski. A obra “Café”, foi pintada nessa época.
Fazia esboços com detalhes e os consultava ao elaborar suas telas. Era também muito cuidadoso com seu material. Usava pincéis importados da Europa, faquinhas e até pequenos bisturis. Sua pintura foi fortemente influenciada por Pablo Picasso: após conhecer o famoso “Guernica”, Portinari chocou o público ao pintar os santos com expressão sofrida, angustiados pelos problemas humanos.  Para ele, “o conteúdo espiritual de um quadro registra a potência de sensibilidade do artista. O lado técnico registra o conhecimento e o desenvolvimento da sensibilidade do artista. A técnica é um meio com o qual o artista transmite a sua sensibilidade”.
Sua pintura torna-se sem regras, sem formas regulares. Sua  preocupação era o “Homem”. Na obra “Lavrador de Café”, uma das mais famosas que pintou, retratou força, movimento, desafio. Observe como o corpo parece estar unido para sempre à terra vermelha, viva, os enormes pés fincados e firmes sugerindo a busca e a conquista da terra. A partir de 1936, , desenvolveu a pintura de murais. Nessa época, o governo brasileiro costumava encomenda-los para serem colocados em prédios públicos. Pintou a afresco os murais do prédio do Ministério da Educação e da Saúde, no Rio de janeiro, e o tema foram os ciclos econômicos do Brasil. Pintou o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o gado, o ouro, o fumo, o algodão, a erva-mate, o café, o cacau, o ferro, a carnaúba e a borracha. Portinari afirmava, que “a pintura mural é a mais adequada para a arte social, porque o muro geralmente pertence à coletividade e ao mesmo tempo conta uma história interessando a um maior número de pessoas”.
Já famoso por sua pintura muralista, em 1943, começou a pintar os painéis da Série Bíblica. Neles, o pintor expressa a sua amargura diante da injustiça.
A convite do arquiteto Oscar Niemeyer, em 1944, iniciou as obras de decoração da Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte. Nessa mesma época, trabalhou nas pinturas da série “Retirantes”. Com essa série, atinge o auge de sua emoção. Resgata imagens de sua infância: famílias pobres e desabrigadas que passavam por sua cidade.  Dois anos mais tarde, iniciou a série “ Meninos de Brodowski” .


Menino de Brodowki , 1946. Desenho a óleo sobre cartão, 94X50cm (aproximadamente). Coleção particular - RJ

menino de Brodowski, 1946. Desenho a óleo sobre papel, 85X49cm (aproximadamente). Coleção particular - Los Angeles - EUA.
















A partir do final da  de 1940, fez uma série de obras tratando de temas históricos. Nessa fase, retoma o trabalho em murais, expressando por meio deles seu olhar sobre os fatos da história do Brasil. Seu painel “Primeira Missa no Brasil”, por exemplo, representa características mais geométricas, utilizando retas paralelas e diagonais, para provocar efeitos especiais.
Em 1956, terminou dois painéis para a Sede das Organizações das nações unidas (ONU), em nova York: “Guerra e Paz”. Nessas obras, usou poucas cores, linhas retas e formas geométricas, com figuras sobrepostas, sem preocupar-se com perspectiva e profundidade. 

Guerra, 1956. Painel a óleo sobre madeira compensada, 1.400X1058cm 9irregular. Coleção Organização das nações Unidas, Nova York, EUA. 


Paz, 1956. Painel a óleo sobre madeira compensada, 1400X953cm (irregular). Coleção ganização Das nações Unidas, Nova York, EUA



Observe e compare os dois quadros: um expressa tristeza e desamparo, o outro, alegria e aconchego.
A obra de Portinari foi intensa e diversificada, pintou tipos regionais do Brasil, como os cangaceiros e os índios carajás, não gostava de pintar retratos por encomenda, preferia retratar sua esposa Maria e os amigos. Pintou também “Desenhos de Israel”, que foram inspirados na paisagem e no povo do país, depois de uma viagem para lá em 1956.
Portinari adorava conversar com as crianças, ele dizia:  “Sabem por que é que eu pinto tanto menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar, feito anjos.” Denise, sua neta, filha de seu único filho, João, foi diversas vezes tema de suas pinturas.


Denise com Carneiro branco, 1961. Óleo sobre madeira, 61X50cm. Coleção particular, Belo Horizonte, Minas Gerais




Assim era Portinari, sua maior preocupação sempre foi expressar o homem por meio de diferentes linguagens e formas. Suas pinturas retratavam nosso país. Misturando as técnicas que havia aprendido à sua personalidade, experimentou novos caminhos para os traços, as cores e as formas que criava.

Sua obra não pode ser rotulada: apresenta contradições e soluções que superam o artista comum. Não pode simplesmente  ser enquadrada em um contexto artístico. Ela deve ser entendida com toda a sua força dramática expressa em cada pincelada.

Muitas pessoas criticavam suas obras, achavam que as figuras tinham formas exageradas, monstruosas, não entendiam, o real significado de sua arte.

Até hoje, existem críticos que provocam polêmica em torno do seu trabalho. Ainda que amplamente reconhecido por seu trabalho no País, Portinari também encontrou críticos e conhecedores de arte dispostos a contestar a justiça da posição alcançada pelo artista. Acusado de desenvolver uma estética de tons fascistas por uns e de adotar um tom excessivamente engajado de “artista de esquerda” por outros ou de apenas reinterpretar o cubismo de Picasso sem desenvolver um estilo próprio, o pintor sobrevive aos seus possíveis pontos fracos, assim como ao próprio mito. Na edição de 23 de junho de 1993 da Revista Veja, o crítico de arte e editor da revista Novos Estudos 9Cebrap), Rodrigo Naves, dedicou duas páginas à tese de que o artista não conseguia libertar-se de um estilo  marcadamente sentimental e não resistia a apelar para as emoções derramadas, ainda que socialmente inócuas, com o intuito de obter ampla difusão e reconhecimento , por meio do que chama de “empatia áspera”. Raramente suas figuras conseguem comunicar ao espaço de todo o quadro drama que em princípio seria seu traço fundamental. E as constantes tentativas de dignificar os trabalhadores, dando-lhes um porte grandioso, terminaram por encontrar pouca eficácia, uma vez que dificilmente aquela conformação se transmite para o restante dos quadros”. Habituado a ouvir e a ler interpretações como essas, e sem mergulhar profundamente nas discussões que cercam a obra de Portinari, o filho do artista, João Candido, costuma afirmar, vendo nisso algo positivo e não como uma deficiência, que seu pai, pintava os trabalhadores de uma foram digna e exuberante .  A influência inegável de Picasso é vista por outros críticos como natural. “O veio realista de Portinari ganha reforço na Europa, na época em que um Picasso neoclássico era o grande modelo” assina-la Annateresa Fabris. “Portinari é moderno dentro das peculiaridades de modernismo no Brasil”, que não teve sincronia com os movimentos estéticos do Velho Mundo.

Portinari faleceu em 1962, aos 59 anos, vítima de intoxicação provocada pelas tintas a óleo que utilizava. Sua principal obra foi deixar gravadas, para sempre, na história e na arte do Brasil, pinceladas que buscavam a perfeição sob um ponto de vista particular, e o amor à sua gente , suas raízes, sua história.  Assim como escreveu Jorge Amado: “ Foi um dos homens mais importantes do nosso tempo, pois de suas mãos nasceram a cor e a poesia, o drama e a esperança de nossa gente. Com seus pincéis, ele tocou fundo em nossa realidade.”
Portinari, Candido
Meu Primeiro Trabalho , 1921 
óleo sobre tela, c.s.d. 
25,5 x 23 cm 
Coleção Particular
  


BIBLIOGRAFIA:

* Candido Portinari, Nereide Schilaro Santa Rosa, Editora Moderna 
* Brincando com Arte Portinari, Angelica policeno Fabri, Editora Noovha América
* Camargo, Ralph Portinari Desenhista, Rio de Janeiro, 1977
* Fazendo Arte com os Mestres, Ivete Rafa, Editora Escolar
* http://blogillustratus.blogspot.com.br/2010/05/candido-portinari.html


Portinari, Candido 
Futebol , 1935 
óleo sobre tela, c.i.d. 
97 x 130 cm 
Coleção Particular